A Nvidia emitiu uma negação abrangente sobre as alegações de que suas unidades de processamento gráfico contêm backdoors, kill switches ou spyware, enfatizando que tais recursos prejudicariam fundamentalmente a infraestrutura digital global e os princípios de segurança cibernética.
A declaração da fabricante de chips ocorre em meio a crescentes discussões entre formuladores de políticas e observadores da indústria sobre possíveis controles de nível de hardware que poderiam desativar remotamente as GPUs sem o conhecimento ou consentimento do usuário.
Alguns especularam que tais mecanismos já podem existir no hardware atual, levando a Nvidia clarificar definitivamente a sua posição.
“As GPUs NVIDIA não têm e não devem ter kill switches e backdoors”, afirmou a empresa enfaticamente, baseando-se em três décadas de experiência em design de processadores para apoiar seu argumento.
Segurança por meio do design, não de vulnerabilidades
A Nvidia argumenta que a incorporação de backdoors ou kill switches em chips criaria vulnerabilidades perigosas de ponto único que atores hostis poderiam explorar.
A empresa sustenta que a lei de segurança cibernética estabelecida exige sabiamente que as empresas eliminem vulnerabilidades em vez de criá-las deliberadamente.
A fabricante de chips enfatizou que a segurança robusta depende de princípios de “defesa em profundidade”, envolvendo salvaguardas em várias camadas, em vez de pontos de controle centralizados que podem comprometer sistemas inteiros.
Essa abordagem orientou a estratégia de inovação da indústria americana, protegendo os usuários e apoiando o crescimento econômico.
Para apoiar sua posição, a Nvidia fez referência à fracassada iniciativa Clipper Chip da década de 1990. O programa de 1993 da NSA tentou fornecer criptografia forte, mantendo o acesso backdoor do governo por meio de sistemas de custódia de chaves.
Pesquisadores de segurança, em última análise descoberto falhas fundamentais que permitiram adulterações maliciosas e criaram vulnerabilidades centralizadas exploráveis.
“O Clipper Chip representava tudo de errado com backdoors integrados”, observou a Nvidia, destacando como a mera existência de backdoors do governo minou a confiança do usuário na segurança do sistema.
Distinções de software vs. hardware
A Nvidia distinguiu entre recursos de software opcionais controlados por usuários e backdoors de hardware.
Embora os smartphones ofereçam recursos como “encontrar meu telefone” ou recursos de limpeza remota, eles representam ferramentas de software controladas pelo usuário, em vez de vulnerabilidades permanentes de hardware.
A empresa oferece suporte a soluções de software transparentes para diagnóstico, monitoramento de desempenho e patches de segurança, tudo implementado com o conhecimento e consentimento do usuário.
No entanto, a fiação de kill switches em chips cria falhas permanentes além do controle do usuário.
As GPUs da Nvidia alimentam a infraestrutura crítica em saúde, finanças, pesquisa científica, sistemas autônomos e aplicativos de IA.
Eles estão embutidos em equipamentos de imagens médicas, sistemas de controle de tráfego aéreo, infraestrutura de transmissão e supercomputadores em todo o mundo.
A empresa concluiu que enfraquecer deliberadamente essa infraestrutura crítica prejudicaria os interesses econômicos e de segurança nacional dos Estados Unidos.
“Não há portas dos fundos nos chips da NVIDIA. Sem interruptores de interrupção. Sem spyware”, declarou o comunicado, enfatizando que sistemas confiáveis não podem ser construídos com base em sistemas deliberadamente introduzidos Vulnerabilidades.
O debate reflete tensões mais amplas entre os requisitos de segurança e a soberania tecnológica em um cenário digital cada vez mais interconectado.
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