As autoridades federais acusaram um homem de 22 anos de Oregon de operar uma das mais poderosas botnets de negação de serviço distribuída (DDoS) já descobertas, marcando uma vitória significativa na batalha em andamento contra a infraestrutura cibernética.
Ethan Foltz, de Eugene, Oregon, enfrenta acusações federais por supostamente desenvolver e administrar o serviço DDoS-for-the contratante “Rapper Bot”, que realiza ataques cibernéticos em larga escala desde pelo menos 2021.
A botnet, também conhecida como “Onze Eleven Botnet” e “Cowbot”, representa uma das operações cibernéticas criminais mais sofisticadas descobertas pela aplicação da lei.
De acordo com documentos judiciais Arquivado no Distrito do Alasca, o rapper Bot comprometia principalmente dispositivos conectados à Internet, incluindo gravadores de vídeo digital (DVRs) e roteadores wifi, infectando-os com malware especializado.
Uma vez infectados, esses dispositivos foram forçados a participar de ataques coordenados contra vítimas em todo o mundo, gerando volumes maciços de tráfego malicioso projetado para sobrecarregar os sistemas -alvo.
Escala e impacto sem precedentes
O escopo das operações do rapper Bot foi impressionante. Os investigadores federais determinaram que as vítimas direcionadas à botnet em mais de 80 países, incluindo redes do governo dos EUA, populares mídia social plataformas e inúmeras empresas de tecnologia.
De abril de 2025 até o presente, a operação supostamente conduziu mais de 370.000 ataques contra 18.000 vítimas únicas.
Os recursos técnicos da botnet eram igualmente impressionantes e preocupantes. Os documentos do tribunal revelam que o Rapper Bot utilizou entre 65.000 e 95.000 dispositivos de vítimas infectados para realizar ataques de DDoS normalmente medindo dois a três terabits por segundo.
O maior ataque documentado pode ter excedido seis terabits por segundo, representando um enorme volume de tráfego malicioso capaz de prejudicar os alvos até bem defendidos.
O impacto financeiro nas vítimas foi substancial. De acordo com a queixa criminal, um único ataque de DDoS, com média de dois terabits por segundo e com duração de apenas 30 segundos, pode custar às vítimas entre US $ 500 e US $ 10.000 em receita perdida, custos de resposta e despesas com largura de banda.
Alguns clientes supostamente usaram as capacidades do botnet para esquemas de extorsão, ameaçando metas com ataques devastadores, a menos que os pagamentos tenham sido feitos.
Em 6 de agosto de 2025, a aplicação da lei executou um mandado de busca na residência de Foltz Oregon e rescindiu com sucesso as capacidades de ataque do rapper Bot.
O Serviço de Investigação Criminal de Defesa (DCIs) obteve o controle administrativo da infraestrutura de botnet, encerrando efetivamente suas operações criminais. Nenhum ataque de bot de rapper foi relatado desde que a aplicação da lei assumiu o controle.
A investigação envolveu uma extensa cooperação entre agências federais e parceiros do setor privado, incluindo grandes empresas de tecnologia como Akamai, Amazon Web Services, Cloudflaree Google.
Essa abordagem colaborativa fazia parte da Operação Popooff, uma iniciativa internacional direcionada aos serviços criminosos de DDOs por contratação.
Foltz enfrenta acusações de ajudar e favorecer as intrusões de computador, com uma pena máxima de 10 anos de prisão.
O caso demonstra a crescente capacidade da aplicação da lei de interromper as sofisticadas empresas cibernéticas que ameaçam a infraestrutura global da Internet.
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